quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Faxina na casa e na alma.



Olá, 2018 começou por aqui com muitas mudanças, acho que um novo ano nos traz forças pra mudar o que se faz necessário, então resolvi ter em casa somente o que usamos e precisamos. Não está sendo fácil, afinal são muitos anos acumulando coisas, somos em três aqui em casa e tínhamos muitas coisas desnecessárias..


Pra eu não desistir da tarefa de destralhar a casa fui devagar, um móvel por dia, um cômodo por dia, mas confesso que as vezes bateu um desespero, parecia que nunca ia acabar, que não tinha fim a bagunça.
No quarto da minha filha tinha muitos brinquedos, papéis, livros e materiais escolares, sentei com ela e separamos tudo que poderia ser doado e o que era lixo, ela ainda ficou com muita coisa e quero sempre fazer essa separação com ela. Entender desde cedo a importância de viver com menos pode torná-la uma adulta bem mais consciente.

No meu quarto eram tantos papéis, tanta conta antiga, (pesquisei por quantos anos devemos guardar contas pagas e por 5 já é suficiente, então as anteriores a 2012 foram rasgadas e jogadas no lixo), eu tinha muitos vidros de esmalte, mais de 60, fiquei com 18 (eu sei, ainda é muito...) os vencidos joguei fora e alguns estão separados para doar. (alô Risqué, Vult, Avon, quero logística reversa para vidros de esmalte!). Já tinha separado algumas roupas pra doar e fiquei só com as que realmente uso, ter no armário só o que você precisa facilita até na hora de se arrumar, porque você acha tudo muito mais fácil.

Na sala tínhamos muitos (muitos mesmo!) livros e revistas, separei duas sacolas grandes pra doar e agora temos uma casa mais organizada.

Ainda falta a cozinha que tem muita coisa que ganhei no casamento e não uso, deixei por último pois os objetos tem um significado especial pra mim, ganhei de pessoas que gosto muito mas não preciso de 30 pratos fundos e 30 rasos... Assim que possível vou destralhar a cozinha também!

Imagem relacionada


Nessa empreitada também caiu a ficha sobre como produzimos lixo de uma forma desenfreada, tentei separar os recicláveis como papel e plástico, porém algumas coisas não são recicláveis como por exemplo bonecas e esmaltes.E aí? O que fazer? A política nacional de resíduos sólidos existe já tem alguns anos mas que empresa a segue? Cadê a logística reversa desse país? Praticamente não existe, será por falta de interesse dos empresários? Por falta de fiscalização do governo? Ou porque não cobramos das empresas que tenhamos um lugar adequado para descartar os produto/embalagens? Fica o questionamento e a certeza de que precisamos melhorar nossa maneira de descartar nosso lixo, a natureza nos pede socorro e precisamos salvar o que ainda resta dela. Cada um fazendo sua parte já é uma grande coisa.
Por aqui seguimos tentando viver com menos!

Até logo. ;)


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